domingo, 25 de abril de 2010

A lenda urbana sobre o Rapto de Crianças, jovens e adultos.

Depois de recebermos em nosso departamento de triagem diversas informações de pessoas, aflitas querendo nos contratar para fazer a proteção de suas famílias, comércios etc.
E fazer um levantamento para ajudar as autoridades de segurança pública do estado, sobre o desaparecimento de crianças, jovens adolescentes e adultos na região da zona sul de São Paulo.
Entramos em contato com a acessória de imprensa da policia civil das áreas de responsabilidade da 6ª Seccional Santo Amaro e dos comandos de policiamento de área da policia Militar, também que se manifestou através de sua acessória de imprensa, recebemos a seguinte resposta:
¨ Depois de fazerem tudo que era cabível de direito, nada foi constatado de verídico, que confirmasse o temor popular nos bairros da zona sul. Pois de tempos em tempos surgem histórias aterrorizantes que deixam a população em pânico, todas às vezes, a policia mobilizam seu contingente local para:
¨ Investigar, monitorar, reforçar as rondas ostensivas, fazer Blitz em pontos estratégico e muitos outros que não podem ser divulgados para não atrapalhar os serviços de investigação que continuarão a serem realizados nas comunidades afetadas¨.
¨ Não foram constatado ou encontrado nenhuma evidência referente ao que foi divulgado através deste boato, nenhum boletim de ocorrência foi registrado sobre rapto, seqüestro, pessoas desaparecidas na situação que foi alardeada pela população, corpos encontrados de acordo com a suspeitas levantada pelos moradores, homicídio etc¨...
¨Segundo as acessórias das policias civil e militar eles continuarão com seu trabalho preventivo e investigativo para a população. Mais descarta qualquer possibilidade deste tipo de crime ter acontecido nas regiões em que as pessoas se encontram apavoradas com estes boatos e se colocam a disposição.
Pede-se para a população se encaminhar ate o posto policial mais próximo de sua residência ou a delegacia de policia da sua região para quaisquer dúvidas.


Postado Por:

Kennia Maraiza

Acessoria de Imprensa

do

GRUPO CSSIA BRASIL


Por isto vamos divulgar uma matéria que foi veiculada na página do Estadão.com.br 24 de abril de 2010 | 0h 00

A lenda urbana do opala
Denúncia infundada de que crianças são seqüestradas para retirar órgãos deixa famílias apavoradas


Bruno Paes Manso - O Estado de S.Paulo
Sem que ninguém saiba explicar o início, o boato começou a se espalhar há pelo menos duas semanas na região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo. Com pequenas variações, o que se passava de boca em boca era que um Opala preto estava seqüestrando crianças em bairros da zona sul para retirar órgãos e vendê-los. Ontem, em menos de uma hora, o Estado recebeu três ligações de pessoas que queriam mais informações a respeito.
Na segunda feira, Jefferson, morador do Jardim Ângela, na zona sul, encaminhou à reportagem a cópia de um recado escrito na agenda de uma escola do bairro, com a data de 15 de abril. "Bom dia, senhores pais. Viemos por meio desta alertá-los ou reforçar o aviso de que crianças estão desaparecendo nesta região (sendo seqüestradas) na saída da escola... Pedimos que tenham o máximo de cuidado."
A reportagem ligou para conselheiros tutelares do Jardim São Luís e do M"Boi Mirim, ambos na zona sul, para saber se tinham mais informações. Os conselheiros disseram que também vinham recebendo ligações com denúncias sobre os supostos acontecimentos. Mas nada de concreto havia sido encaminhado. "O pessoal está falando direto, mas não temos nenhum registro no conselho. Veja com a polícia", sugeriu uma conselheira.
No meio da semana, um e-mail começou a circular também tratando do caso. Como as lendas urbanas clássicas, a informação sempre vinha de um terceiro, que ouviu de outra pessoa, esta sim, suposta vítima direta da quadrilha. Normalmente, a história vinha acompanhada de um detalhe instigante.
"Uma das vítimas teria sido enterrada no domingo", disse um leitor. Frederico, que também ligou para o Estado, contou ainda que uma amiga de sua empregada teria recebido R$ 2 mil juntamente com o corpo da criança, cujos órgãos foram retirados, e um bilhete dizendo que seu filho havia morrido sem sofrer.
Nova loira do banheiro. A Base Comunitária da Polícia Militar do Jardim Ranieri, no Capão Redondo, está a par dos boatos. Não poderia ser de outra forma. Recebe, em média, entre 30 e 40 consultas diárias, indagando sobre a história dos seqüestros.
"Hoje, quando a pessoa chega até a base e pergunta "sargento, posso perguntar uma coisa?", eu digo para ela nem completar", comenta o sargento Milton Vieira da Silva, que atua no bairro há 12 anos. "É a história do Opala preto que anda seqüestrando crianças, certo?"
Segundo Vieira, trata-se de uma lenda urbana e não existe nenhum registro de seqüestro de crianças no 37.º Batalhão da Polícia Militar, que cobre a zona sul. Para lidar com o problema, o sargento pretende agora publicar no jornalzinho da base um desmentido oficial para esclarecer que tudo não passa de boato. "Sabe a história da loira do banheiro?", pergunta o sargento. "É mais ou menos a mesma coisa."
Indagado se arriscaria explicar a origem da fofoca, ele tenta uma hipótese. "Talvez seja um pai que estivesse tentando assustar o filho que apronta demais. Contou a história para um, que contou para outro e saiu do controle."

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