terça-feira, 27 de abril de 2010

Giro de Noticias

Especialistas dão dicas para evitar o golpe do falso sequestro
Vice-presidente da República recebeu telefonema com tentativa de golpe.
Em casos semelhantes, consultores indicam desligar imediatamente.
Do G1 SP


Especialistas ouvidos pelo G1 dão dicas de como evitar ser vítima do golpe do falso sequestro. Na noite de domingo (25), o vice-presidente da República, José Alencar, recebeu um telefonema desse tipo quando estava no Rio de Janeiro. A pessoa dizia que tinha sequestrado a filha dele. Alencar não chegou a pagar o valor pedido pelo suposto sequestrador.
O consultor em segurança José Vicente da Silva, coronel aposentado da Polícia Militar, e Guaracy Moreira Filho, professor de direito penal e criminologia do Mackenzie, sugerem que as pessoas desliguem imediatamente quando receberem esse tipo de ligação. “A minha orientação é, quando ligarem e falarem que estão com seu filho, desligue na hora”, diz Guaracy Filho. “A regra básica é desligar imediatamente, porque sequestro é um crime calculado, não existe sequestro super rápido assim”, afirma Silva.
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A vítima também deve prestar atenção para nunca citar o nome do filho ou do parente durante o telefonema. “É um blefe, essas pessoas geralmente não dispõem de informação sobre a família. Eles pegam um número de telefone qualquer e fazem a ligação”, diz o coronel aposentado. Silva também sugere que, caso consiga, a pessoa faça um teste para tirar todas as dúvidas sobre a veracidade do telefonema. Dê o nome errado do parente, para ver se o criminoso irá reproduzi-lo como sendo do suposto sequestrado.
Os dois afirmam que, em caso de sequestros reais, a forma de agir dos criminosos geralmente é outra. “Se for verdade, ele vai ligar outras vezes”, diz o professor. Guaracy Filho recomenda que as pessoas saibam onde estão os filhos para evitar sustos. “A melhor forma é ter um bom relacionamento com os filhos, orientar na melhor forma possível e saber onde eles estão”, completa o professor. Os criminosos costumam ligar a cobrar para tentar aplicar o golpe, por isso fique mais atento a esse tipo de ligação.
Vítima do golpe
José Alencar contou que estava sozinho em seu apartamento quando recebeu o telefonema a cobrar de alguém que dizia ter sequestrado a filha dele. Logo em seguida, ouviu um choro e uma voz feminina.“ Eu estava sozinho em casa, atendi um cidadão dizendo que havia sequestrado minha filha. Colocou ela no telefone, ela chorou e disse: ‘papai, eu fui assaltada’. E eu tinha absoluta segurança de que fosse ela, pela voz”, disse.
Com a certeza de que se tratava da filha, Alencar disse ter negociado o valor do resgate com o criminoso, que chegou a pedir R$ 50 mil. “Eu dialoguei com o camarada por algum tempo, com paciência, e no fim acabou tudo bem. Ele pediu R$ 50 mil, mas eu disse para ele: ‘eu não tenho nada aqui, eu estou no Rio, eu não tenho dinheiro aqui’”. O homem ao telefone, então, perguntou se ele tinha joias, ao que Alencar respondeu que não tinha.
Foi aí que o suposto sequestrador perguntou a atividade profissional de Alencar. O vice-presidente disse ter respondido a verdade: “Sou o vice-presidente da República”. Como que para se certificar, o criminoso perguntou: “Qual o seu nome?” Após a respota: “José Alencar Gomes da Silva”, o suposto criminoso, então, desligou o telefone.
Nesse momento, segundo Alencar, a mulher dele, Marisa, chegou ao apartamento e ligou para a filha, Maria da Graça, para checar se ela estava bem. “Ela estava em casa, tudo bem. Não houve tempo [de pagar alguma coisa]. Isso é altamente preocupante [violência]”, disse aos jornalistas na Câmara dos Deputados, logo antes de ser homenageado em plenário.
Segundo o vice-presidente, ele não se desesperou e tentou negociar com tranquilidade. “Papai nos ensinava uma coisa muito importante. Papai ensinava que o desespero não ajuda. Então eu tive calma. Tudo bem, passou”.



27/04/2010 17h40 - Atualizado em 27/04/2010 17h51
Ônibus é incendiado no Paraná
Homens armados espalharam combustível e atearam fogo ao veículo.
Chamas afetaram redes elétrica e de telefonia.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV Paranaense
Homens armados jogaram combustível e atearam fogo
a ônibus no Paraná (Foto: Reprodução/TV Paranaense)
Um ônibus foi incendiado em Ibiporã (PR), na noite de segunda-feira (26). Ninguém ficou ferido.
O veículo, que partiu de Londrina (PR), foi invadido por quatro homens armados e encapuzados. Eles mandaram o motorista e os passageiros saírem do veículo. Em seguida, espalharam combustível nos bancos, corredores e atearam fogo.
As chamas destruíram o ônibus, que tinha menos de um ano de uso. O fogo também afetou redes elétricas e de telefonia. Por pouco, o fogo não atingiu uma casa.
No começo do mês, outros atentados destruíram três ônibus em Londrina. A polícia vai investigar se o ato tem relação com os outros ataques.
Dois jovens suspeitos de colocar fogo em micro-ônibus são detidos no PR
Eles teriam indicado outros dois suspeitos de envolvimento.
Grupo entrou no ônibus com uma arma.
Do G1, em São Paulo

Dois adolescentes de 17 anos, suspeitos de colocar fogo em um micro-ônibus, em Londrina (PR), foram detidos no sábado (10). Segundo a Agência de Notícias do Estado do Paraná, os jovens indicaram mais dois envolvidos no ataque. A polícia procura pelos outros suspeitos.

O delegado-chefe da Subdivisão de Londrina, Sérgio Luiz Barroso, disse que quatro jovens fizeram sinal para o motorista parar e entraram no veículo na noite de sexta-feira (9), com uma arma. "Então, jogaram gasolina, atearam fogo e saíram correndo. O motorista apagou as chamas com o extintor de incêndio do veículo”, afirmou.

Os responsáveis pelo veículo registraram ocorrência e os menores foram detidos.
A polícia usou imagens gravadas em um posto de combustíveis para identificar os outros dois suspeitos de envolvimento. Nesse local, o grupo teria comprado gasolina para jogar no micro-ônibus.

Barroso disse que ainda não é possível relacionar o caso com outros dois ataques a coletivos que ocorreram na mesma semana, em Londrina.

Grupo incendeia ônibus no Paraná
Homens obrigaram motorista a levar veículo para área rural.
Ação seria pelo fim da opressão em presídio, segundo polícia.
Do G1, em São Paulo
Um grupo ateou fogo em um ônibus, em Londrina, nesta quinta-feira (8). O veículo ficou totalmente destruído. Segundo a polícia, o grupo teria deixado um bilhete que dizia que a ação era pelo fim da opressão no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR).

O tenente da Polícia Militar, Ricardo Eguedis, disse ao G1 que os homens entraram no veículo e obrigaram o motorista a seguir para uma área rural da cidade, próxima ao CDR. Dois passageiros também estavam no ônibus.

Quando chegaram ao local, o condutor e os passageiros foram libertados e os criminosos atearam fogo no veículo. Ninguém ficou ferido.

"Não encaro a ação como um problema do CDR, e sim como um ato de vandalismo que deve ser solucionado na esfera policial. Desde 2007, quando a unidade foi fundada, não registramos nenhum caso de maus-tratos nem rebeliões. A disciplina no CDR é rígida, como em qualquer penitenciária", diz ao G1 o major Raul Leão de Araújo Vidal, diretor-geral do CDR de Londrina.



A polícia procura por suspeitos.


Terça-feira, 27/04/10 - 17:18
Suspeito de cometer 12 roubos é preso em Francisco Morato
O motoboy A.S.M., de 25 anos, foi preso em flagrante às 16h de segunda-feira (26), em Francisco Morato, na Grande São Paulo. A Polícia Civil acredita que o motoboy tenha cometido mais de 12 crimes na cidade – especialmente roubos em postos de combustíveis e residências. Um inquérito policial foi instaurado para investigar as ações de A.
Atendendo uma denúncia sobre tráfico e porte de arma envolvendo o suspeito, policiais da Delegacia de Franco da Rocha foram até a avenida Ouro Preto, no Jardim Alegria, verificar as acusações. No local indicado, encontraram o motoboy, que foi abordado.
Questionado sobre a denúncia, A. levou os policiais até sua residência, na avenida Guaxupé, onde foram localizadas 26 pedras de crack e um revólver calibre 38, além de diversos objetos roubados, como relógios, perfumes e computadores.
O motoboy foi levado para a Delegacia de Franco da Rocha, onde foi interrogado e confessou os crimes. O delegado requisitou perícia e exame de corpo de delito para A. pelo Instituto Médico Legal (IML).
Indiciado por tráfico de entorpecentes, roubo e porte ilegal de arma, o motoboy permanece preso, à disposição da Justiça, na Penitenciária III de Franco da Rocha.
Giselle Monteiro



Terça-feira, 27/04/10 - 16:07
Motorista bate ônibus e vai preso por contrabando de cigarros
3ª Cia. do 3º BPRv



Maços de cigarro contrabandeados estavam em ônibus interestadual

Por volta das 15h20 de domingo (25), policiais militares da 3ª Cia do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária (PBRv), ao atender um acidente de trânsito sem vítima, pela rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-463), em Populina, a 625 quilômetros da Capital, envolvendo um ônibus interestadual, suspeitaram do nervosismo do motorista, que não queria registrar a ocorrência.
O ônibus, com placas de Itumbiara (GO), foi vistoriado pelos patrulheiros, que encontraram no veículo 9.740 maços de cigarros contrabandeados, provenientes do Paraguai. O material foi apreendido e apresentado na Polícia Federal de Jales, onde o motorista V.J.S., de 39 anos, foi indiciado por contrabando e encaminhado à cadeia pública local.
Valéria Nani



27/04/2010 15h37 - Atualizado em 27/04/2010 15h37
Integrantes do MST protestam em Mato Grosso e na Bahia
Manifestantes invadiram prédio do Incra em Cuiabá.
Em Salvador, grupo acampou nos arredores da Secretaria de Agricultura.
Do G1, em São Paulo
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fazem protestos em Salvador e em Cuiabá, nesta terça-feira (27).
Nesta terça-feira, manifestantes do MST caminharam até a Secretaria de Agricultura da Bahia e montaram acampamento nos arredores do prédio (Foto: Diego Mascarenhas/Ag. A Tarde/AE)
Segundo Edilson Almeida, do MST em Cuiabá, cerca de 200 famílias invadiram o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “Queremos o assentamento de três mil famílias no estado e mais recursos para a reforma agrária”, afirmou ao G1.
Representantes do MST, do Incra em Mato Grosso e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente devem fazer uma reunião ainda nesta terça-feira.
Em Salvador, os manifestantes acamparam nos arredores da Secretaria de Agricultura da Bahia. O grupo partiu em marcha de Feira de Santana (BA) no dia 19 de abril e chegou a Salvador na segunda-feira (26). Nesta terça-feira, eles montaram o acampamento.
“Vamos aguardar o resultado de uma reunião em Brasília, com o presidente do Incra, que vai acontecer na quarta-feira (28). Nossas ações agora vão depender do desfecho desta reunião”, afirmou ao Marcio Matos, do MST em Salvador, ao G1.



Edição do dia 27/04/2010
27/04/2010 14h57 - Atualizado em 27/04/2010 15h11
Polícia estuda abrir inquérito sobre golpe do falso sequestro em Alencar
Polícia pede que vice-presidente registre queixa na delegacia de seu bairro.
Criminosos pediram R$ 50 mil para libertar filha do político.
Do G1 e RJTV
A Secretaria de Segurança Pública do Rio informou nesta terça-feira (27) que as declarações do vice-presidente da República José Alencar, sobre a tentativa do golpe do falso sequestro que sofreu, podem resultar na abertura de um inquérito.
José Alencar contou aos jornalistas em Brasília como foi o trote que recebeu no último domingo (25), quando estava sozinho em seu apartamento em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Na ligação, o criminoso, que desconhecia estar falando com o vice-presidente, disse que havia sequestrado sua filha e exigiu R$ 50 mil para libertá-la.
O vice-presidente relatou que chegou a acreditar na hipótese de sequestro, já que ouviu no telefonema uma voz de mulher, semelhante a de sua filha, chorando e pedindo socorro.
“Ela chorou e falou: papai, eu fui assaltada. Eu tinha absoluta certeza que era ela pela voz. Então eu dialoguei com o camarada por algum tempo. Com paciência, ele pediu R$ 50 mil e eu disse que não tinha, já que estava sozinho aqui no Rio. Aí ele perguntou qual era a minha atividade e eu disse: sou vice-presidente”, contou José Alencar.
Aflito, o político só soube que se tratava de um trote quando suas assessoras ligaram para sua filha Maria da Graça e constataram que ela estava em casa e bem de saúde.
O delegado Marcos Reimão, responsável pela Divisão Anti-Sequestro (DAS), disse que, nesses casos, a vítima deve registrar a queixa na delegacia do seu bairro. A Secretaria de Segurança Pública ainda não sabe se José Alencar registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.
Jovem de 17 anos é sequestrado após ligação
Reimão disse ainda que apenas um caso de sequestro e extorsão por telefone foi registrado no Rio, no último ano. O delegado contou que um jovem de 17 anos recebeu o telefonema de um criminoso dizendo que a irmã foi sequestrada e pediu um computador como pagamento do resgate. O adolescente saiu de Niterói, na Região Metropolitana, e foi até Barros Filho, no subúrbio do Rio, para acertar o pagamento.
Ao chegar ao local, o estudante foi surpreendido e sequestrado pelos criminosos. Dias depois, os agentes da DAS conseguiram resgatar o jovem do cativeiro.
Parentes devem ligar para a suposta vítima
A polícia pede que as vítimas do golpe do sequestro desliguem o telefone ao receber as ameaças e telefonem imediatamente para o parente que teria sido sequestrado para checar se está tudo bem.
“Já sabemos que grande parte dessas ligações é oriunda de presos. A polícia está reforçando a segurança das penitenciárias, mas também tem que haver uma restrição das próprias empresas e companhias telefônicas na venda e no cadastros dos clientes na compra de celulares”, complementou Marcos Reimão.



Terça-feira, 27/04/10 - 14:41
O Vale - DIG apreende 76 caça-níqueis em uma ‘oficina’
Policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São José dos Campos apreenderam na manhã de ontem (26) 76 caça-níqueis em uma casa no Jardim Santa Inês 1, na zona leste da cidade, usada como uma oficina para a montagem e conserto de máquinas de todo o Vale do Paraíba. Além dos equipamentos, a polícia localizou no imóvel centenas de outras peças, como monitores, ‘noteiros’, placas de vídeo e fontes. Todo o material será doado à Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza), para ser usado em cursos de informática para crianças e adolescentes carentes.
A DIG chegou ao local após um mês de investigação e os policiais se surpreenderam com o volume de peças encontradas ali — quatro cômodos da casa estavam completamente cheios de material. Ninguém foi preso.
“Estávamos tentando achar essa casa havia um mês, acho que o local era uma oficina que atendia toda a região”, disse o delegado titular da DIG de São José, Vernei Antonio de Freitas, responsável pela ação.
No total, foram apreendidos 40 monitores, 76 máquinas caça-níqueis, 425 placas de vídeo, 120 fontes e 43 noteiros.
A casa, de acordo com a polícia, seria alugada. Até ontem, a DIG não havia identificado o nome do dono dos equipamentos apreendidos.
“Queremos descobrir quem alugou o imóvel, vamos apurar a prática de jogo de azar, que é uma contravenção penal, temos interesse grande em combater os caça-níqueis, é um drama da Polícia Civil”, afirmou o delegado titular da DIG.
Jornal O Vale



Terça-feira, 27/04/10 - 14:35
Polícia Civil cumpre mandado de prisão e descobre sequestro
A Polícia Civil de São Bernardo do Campo, no Grande ABC, procura seis envolvidos no sequestro e cárcere privado de uma família, ocorrido no último domingo (25), na avenida Senador Ricardo Batista, no bairro Assunção. Uma das vítimas – um gerente de banco –, procurado pela Justiça por não pagar pensão alimentícia, foi presa.
No último sábado (24), a esposa de um gerente de banco foi procurada por um homem, que lhe encomendou um bolo. A encomenda seria retirada na tarde do dia seguinte. Por volta das 17h de domingo, três homens retornaram à casa da cozinheira, onde fizeram seis reféns: o casal com os três filhos, e a mãe do gerente. Enquanto as mulheres e as crianças (de 9, 10 e 14 anos) eram levadas para um cativeiro, o gerente era conduzido a outro local. Vinte minutos mais tarde, o gerente foi reconduzido por dois homens até a casa onde mora, permanecendo sob a mira de fuzis.
O objetivo da quadrilha, ao sequestrar os familiares do gerente de banco, era forçá-lo a retirar todo o dinheiro do cofre da agência. O gerente então combinou, com dois dos integrantes do bando, que iria, na manhã de segunda-feira, até a agência bancária retirar o dinheiro, que lhes seria entregue para libertar os demais reféns.
Por volta das 6h30 de segunda-feira (26), policiais civis que cumpriam mandado de prisão – expedido pela Vara da Família de Apucarana (PR) contra o gerente de banco – pelo não pagamento de pensão alimentícia, chegaram à residência, sem nem mesmo desconfiar que o homem que procuravam era mantido refém. O gerente de banco, temendo por sua família, que estava em outro cativeiro, disse aos policiais que a esposa estava em trajes íntimos e não permitiu que entrassem na casa. Entretanto, acompanhou os policiais ao 3º DP de São Bernardo, enquanto a dupla fugia.
Enquanto era feito o boletim de ocorrência de prisão do gerente, a mãe, a esposa e os três filhos dele eram libertados pelo bando numa rua paralela à avenida Jabaquara, na zona sul da Capital. As vítimas, recém-libertadas, pegaram um táxi e foram para casa. Mas, como não encontraram o gerente lá, seguiram para a delegacia, para denunciar o sequestro.
Entretanto, ao chegar no 3º DP, as cinco vítimas encontraram o gerente de banco sendo preso. Ao ver que a família estava segura, ele passou a relatar aos policiais o sequestro sofrido.
Várias unidades policiais foram até a casa da família onde encontraram, sobre uma mesa, uma sacola contendo um artefato explosivo – aparentemente, uma granada. Dentro da sacola também havia munições calibres .556 e .40. Sobre o micro-ondas foi encontrada uma chave de um carro da Fiat.
Em buscas pela região os policiais encontraram, no mesmo quarteirão da casa da família, um Fiat Punto. Ao consultar os dados do veículo os policiais descobriram que o Punto fora roubado em 13 de abril, na área do 95º DP (Cohab Heliópolis).
A bomba foi detonada e solicitada perícia para o local e demais objetos encontrados. A Polícia Civil de São Bernardo investiga o caso, na tentativa de identificar e prender o bando. O gerente de banco permanece preso, à disposição da Justiça.
Serviço: Quem tiver informações que ajudem a polícia a localizar e prender os integrantes do bando deve ligar para o Disque Denúncia 181. Não é preciso se identificar.
Cayan Fontoura



Terça-feira, 27/04/10
Encontro reúne PMs e comunidade da região da Vila Ré
1ª Cia do 2º BPM/M

A 1ª Cia. do 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (2º BPM/M) realiza, às 19h30 desta terça-feira (27), um "Encontro da Polícia Militar com a Comunidade". A reunião agrega dez bairros da região da Vila Ré, na zona leste da Capital, e visa discutir assuntos de interesse da comunidade.
O encontro, que ocorre no auditório do Colégio Dourado, na rua Nhatumani nº 568, na Vila Ré, reunirá moradores dos jardins Popular e Três Marias, e das vilas Domitila, Esperança, Fidélis Ribeiro, Germaine, Granada, Guilhermina, Ré e Vera.
De acordo com o cabo Edmundo Gonzáles de Jesus, relações públicas da 1ª Cia do 2º BPM/M, o evento mostrará como moradores, comerciantes, e líderes comunitários podem ajudar a prevenir ações criminosas. “O principal objetivo deste primeiro encontro é aproximar a polícia da comunidade, ajudando na prevenção à criminalidade na região da Vila Ré”, explica.
27/04/2010 14h30 - Atualizado em 27/04/2010 14h30
Polícia paraguaia prende dois brasileiros por atentado a senador
Reuters
ASSUNÇÃO (Reuters) - A polícia do Paraguai deteve nesta terça-feira dois brasileiros suspeitos de envolvimento no ataque a um senador governista, no qual morreram duas pessoas.
A caminhonete que levava o senador Roberto Acevedo recebeu uma rajada de disparos na segunda-feira, quando transitava durante a tarde na cidade de Pedro Juan Caballero, capital do Departamento de Amambay, área de tráfico de maconha na fronteira com o Brasil.
Acevedo, que também é proprietário de uma rádio na qual denuncia grupos de narcotraficantes, havia recebido ameaças de morte e disse que os disparos atingiram seu braço, mas está fora de perigo.
O chefe de polícia de Amambay, Francisco González, disse que os brasileiros presos vieram de São Paulo para realizar o ataque e que podem estar vinculados a grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas que operam nas favelas do Brasil.
"Foram presas essas duas pessoas de nacionalidade brasileira. Estamos averiguando com nossos colegas no Brasil que antecedentes elas têm", disse González à emissora de rádio Primeiro de Marzo, de Assunção.
"São de São Paulo... temos informações de que a polícia brasileira está fazendo operações na favela dessa cidade", acrescentou, se referindo aos motivos que podem ter levado os dois a saírem da capital paulista.
Procurada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse não ter informações sobre eventuais operações que estariam sendo realizadas na capital paulista em relação ao atentado sofrido pelo senador paraguaio.
A Polícia Federal também afirmou não ter informações sobre o assunto.
Em entrevistas à imprensa local, Acevedo acusou grupos de narcotraficantes que operam livremente em Amambay de ordenar o ataque, pelo qual teria sido pago cerca de 300 mil dólares.
"Me avisaram para me cuidar, porque iam me pegar de qualquer forma e em qualquer lugar", disse Acevedo na clínica onde estava hospitalizado.
Na região onde ocorreu o atentado está vigente desde o sábado um estado de exceção declarado por 30 dias para a captura de um grupo armado de esquerda que pretende se transformar numa guerrilha e cujas ligações com o tráfico de drogas ainda não estão totalmente claras.
"Isso ia acontecer com ou sem estado de exceção, porque eu já estava marcado. Nada os impede (aos grupos de narcotraficantes). Aqui há pessoas boas na polícia e na Promotoria, mas é pouco para enfrentar o poder deles", acrescentou.
(Reportagem de Mariel Cristaldo)




27/04/2010 14h30 - Atualizado em 27/04/2010 14h30
Perueiros de SP decidem parar e greve deve afetar 3,5 mi
Agencia Estado
Cerca de 6 mil motoristas de micro-ônibus da cidade de São Paulo entrarão em greve a partir da zero hora de amanhã. A decisão foi tomada em assembleia realizada ontem à tarde, na Praça da Sé, centro da capital paulista, da qual participaram cerca de 3 mil trabalhadores, segundo o Sindicato dos Proprietários de Veículos Profissionais Autônomos que Trabalham no Transporte de Passageiros Através de Lotação em São Paulo (Sindlotação). A greve não tem data para terminar e deve afetar os cerca de 3,5 milhões de passageiros que usam o sistema de transporte por micro-ônibus.
O cálculo é do vereador Senival Moura (PT), presidente do Sindlotação. A entidade representa as cooperativas que trabalham como permissionárias da Prefeitura - as vans particulares devem trabalhar normalmente. Na assembleia de ontem, os motoristas rejeitaram a proposta da Secretaria Municipal de Transportes de reajuste de 2% nos repasses. A categoria pede 12%.
Segundo Moura, há dois anos a administração municipal não reajusta os valores, período em que, segundo ele, os custos operacionais cresceram entre 15% e 20%. "Nosso contrato garante correção de valores a cada 12 meses, o que não tem acontecido", disse. Moura lembra que o preço das passagens foi elevado em 17,4% em janeiro, de R$ 2,30 para R$ 2,70.
Judiciário
Outra categoria a anunciar paralisação das atividades foi a dos servidores do Judiciário de São Paulo, que entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de amanhã. De acordo com o presidente do Sindicato União dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, Wagner José de Souza, a categoria tem 42 mil funcionários na ativa e 9 mil aposentados.
A meta é que a paralisação atinja ao menos 15 mil servidores, ou 35% dos empregados ativos. Eles reivindicam 20,16% de reposição de perdas salariais, melhores condições de trabalho e contratação de funcionários. A última greve por tempo indeterminado dos servidores da Justiça do Estado ocorreu em 2004, quando cruzaram os braços por 91 dias.



Secretaria diz que segurança do litoral de SP está sob controle
Comunicado norte-americano aconselha que turistas evitem o litoral sul do Estado

27 de abril de 2010
Solange Spigliatti, do estadão.com.br
Após um comunicado norte-americano, divulgado na sexta-feira, 23, aconselhando que os turistas evitem o litoral sul de São Paulo por conta dos 13 assassinatos ocorridos em Praia Grande, Santos, São Vicente e Guarujá, nas últimas semanas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou uma nota a respeito. Para a Secretaria, "a segurança pública dos municípios do litoral paulista está sob controle".
De acordo com a nota, "a Secretaria da Segurança Pública e as polícias estão atentas para coibir qualquer perturbação da ordem pública". Depois dos crimes, o policiamento na Baixada Santista foi reforçado no último dia 19, com aumento do efetivo local e a chegada de tropas especializadas.
Em nota, a secretaria também garante que "qualquer cidadão que deseje, pode visitar normalmente as cidades do litoral paulista".


Edição do dia 27/04/2010
27/04/2010 12h38 - Atualizado em 27/04/2010 13h22
Tropa de Choque da capital reforçará segurança no litoral sul de SP
Segundo comandante da PM de Santos, tropas chegam na quarta (28).
Desde o dia 18 de abril, Baixada Santista vive onda mortes e violência.
Do G1 SP

O comandante do Batalhão da Polícia Militar de Santos, no litoral sul de São Paulo, informou que, a partir desta quarta-feira (28), a Tropa de Choque reforçará a segurança na Baixada Santista. "Passaremos a receber a partir de amanhã o reforço adicional das unidades de Choque", afirmou Sérgio Deldel. Desde 18 de abril, a região sofre com uma onda de violência e mortes.
No dia 23, os Estados Unidos emitiram um relatório em que recomenda aos turistas que não visitem o litoral sul paulista por causa dos assassinatos. Na manhã desta terça, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, por meio de nota, que a situação da segurança dos municípios está sob controle. A declaração é uma resposta à notificação feita pelo governo americano.
Revoltados com a recomendação dos EUA, os prefeitos da Baixada Santista se reuniram pela manhã. Maria Antonieta, prefeita do Guarujá, lamentou a postura dos norte-americanos e disse ter medo do prejuízo para a economia da região. "Não podemos ser prejudicados por esse tipo de situação".
saiba mais
O relatório norte-americano diz que, desde 18 de abril, 13 assassinatos ocorreram nas vizinhanças das cidades. Por conta da possibilidade de "incidentes continuados", o Consulado dos EUA recomenda a seus cidadãos que evitem ir para o Guarujá, a Praia Grande, Santos, e São Vicente até novo comunicado.
No domingo (25), o Fantástico mostrou a situação na Baixada Santista. De acordo com a reportagem, a região registrou 23 mortes em apenas oito dias - mais do que o divulgado pelo governo dos EUA. Segundo a polícia, a maioria das vítimas é formada por homens entre 18 e 30 anos, sem antecedentes criminais.
“Nota-se uma orquestração de condutas que nos apontam na direção da prática do crime organizado”, disse o delegado Josias Teixeira de Souza.

Postado Por:

Kennia Maraiza
Acessoria de Imprensa
do
GRUPO CSSIA BRASIL

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