segunda-feira, 17 de maio de 2010

Giro de Noticias

17/05/2010 17h17 - Atualizado em 17/05/2010 17h17
Polícia abre inquérito para apurar incêndio no Instituto Butantan
Maior coleção científica de cobras do mundo foi perdida.
Delegado do 51º DP comandará as investigações.
Da Agência Estado
Destruição causada por um incêndio no interior do prédio do Instituto Butantan


Foi aberto nesta segunda-feira (17) o inquérito policial para apurar as causas do incêndio no Instituto Butantan, na Zona Oeste de São Paulo, ocorrido neste final de semana. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a abertura do inquérito foi pedida pelo delegado Paulo Cesar Costa, do 51º Distrito Policial (DP), que também comandará a investigação do caso.
Agentes da Polícia Científica estiveram no local no dia do incêndio. O fogo destruiu a maior coleção científica de cobras do mundo, iniciada há 120 anos. Cerca de 85 mil exemplares eram guardados no prédio. O acervo de aracnídeos, com 450 mil aranhas e escorpiões, também se perdeu.



17/05/2010 16h29 - Atualizado em 17/05/2010 16h38
Suspeita de bomba fecha fórum de Guarulhos e cancela audiências
Artefato era, na verdade, um relógio envolto em fios numa caixa.
Audiências terão de ser remarcadas.
Do G1 SP
Uma suspeita de bomba fez com que o fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, fosse esvaziado na tarde desta segunda-feira (17). As atividades foram suspensas para que o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, pudesse analisar e recolher o artefato.
O objeto foi encontrado por um funcionário do fórum por volta das 14h em um banheiro no andar térreo do prédio. A PM foi chamada e o prédio teve de ser evacuado.
Segundo a PM, no entanto, o objeto era apenas um relógio envolto em fios dentro de uma caixa.
Audiências tiveram de ser canceladas em razão da suspeita de bomba. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, elas serão remarcadas assim que possível.



17/05/2010 15h43 - Atualizado em 17/05/2010 15h43
Delegacia arrombada em Salto reabre, mas sem uma porta
DP no interior de SP teve porta quebrada e sala desarrumada.
Comerciante teve bolsa roubada no local na semana passada.
Paulo Toledo Piza Do G1 SP, em Salto
Delegacia arrombada voltou a funcionar durante a tarde (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

O 1º Distrito Policial de Salto, no interior de São Paulo, invadido durante a madrugada desta segunda-feira (17) foi reaberto à tarde, mas sem uma das portas.
O local teve a porta da frente arrombada, os vidros quebrados e salas reviradas. A delegacia ficou fechada até o início da tarde para a realização de perícia da Polícia Técnico-Científica.
Para policiais civis de Salto, as pessoas que arrombaram e desarrumaram o 1º Distrito Policial da cidade cometeram o ato como represália a uma operação para prender criminosos que assaltaram uma mulher dentro da delegacia. O assalto ocorreu na quinta-feira (13) e a vítima, uma comerciante, teve sua bolsa com R$ 13,5 mil roubada.
Segundo um policial que não quis se identificar, aparentemente nada foi levado de dentro do DP, que funciona numa pequena casa situada no bairro Jardim das Nações. De acordo com outro investigador, que pediu anonimato por medo de punições, os criminosos quiseram “avisar a polícia sobre sua presença”.

O delegado-titular do 1º DP, Luciano Carneiro, estava nesta tarde em reunião com o delegado Moacir de Mendonça, titular do Distrito Policial Central da cidade, para discutir a ocorrência. Os delegados foram contatados, mas não quiseram dar entrevista.
Corregedoria
O 1º DP de Salto tornou-se conhecido na última semana por causa do assalto sofrido pela comerciante. Ela diz ter ido até a delegacia registrar queixa do seu celular que havia sido clonado, quando foi agredida e teve sua bolsa roubada. Segundo a mulher, dois escrivães que estavam no local viram tudo e ficaram estáticos, sem fazer nada para impedir o crime.
Um inquérito foi instaurado na 7ª Corregedoria Auxiliar de Sorocaba para apurar o caso. Em entrevista ao G1, na sexta-feira (14), a vítima disse que ainda procurava entender o que aconteceu. "Quem não se sentiria seguro dentro de uma delegacia? Qualquer um se sentiria”, desabafou a comerciante.



17/05/2010 13h35 - Atualizado em 17/05/2010 13h58
'Parecia cena de filme', conta jovem que presenciou assalto à Tiffany
Ação durou cerca de três minutos no Shopping Cidade Jardim, em SP.
Oito homens fortemente armados e mascarados invadiram joalheria.
Mariana Garcia Do G1 SP
“Eu cheguei no shopping ao mesmo tempo que eles [ladrões]. Entrei pelo portão principal e eles pela porta do lado. Foi uma cena de filme. Nunca tinha visto nada igual, eles com armas na mão, pareciam de brinquedo." O relato é de uma analista de marketing carioca que estava no Shopping Cidade Jardim no momento em que os criminosos assaltaram a joalheria Tiffany & Co., na Zona Sul de São Paulo.
De acordo com ela, que não quis se identificar, os assaltantes entraram com máscara de gorila, meias no rosto e armas em punho. A analista conta que demorou para entender o que estava acontecendo, parou e ficou esperando. “Foi então que meu namorado viu a cara do segurança, com os olhos arregalados e deduziu que se tratava de um assalto. Então a gente saiu correndo pelas escadas e subimos o máximo que dava, até chegar ao cinema.”
Ainda segundo ela, um dos assaltantes correu em direção ao segurança. As lojas fecharam suas portas e as pessoas correram para o último andar do shopping. “A gente não sabia qual era a intenção deles. Se eles tinham um foco ou se era um arrastão. Fui subindo as escadas e avisando todo mundo subir também”.
A carioca não ouviu o tiro de escopeta dado por um dos criminosos, mas conta que, assim que começou a ação, muita gente já começou a ligar para a polícia e a avisar pela internet o que estava acontecendo.
“Fui uma das pessoas que avisou pelo Twitter sobre o assalto. A gente não sabe o que ia acontecer com a gente. Pelo menos ali ficava marcado".



17/05/2010 13h21 - Atualizado em 17/05/2010 13h31
Roubo de medicamentos em SP deu prejuízo de R$ 10 milhões ao estado
Alvo dos roubos era remédio que custa R$ 6 mil a unidade.
Polícia Civil investigava os suspeitos desde 2009.
Do G1 SP
Um esquema de roubo e venda de medicamentos contra o câncer resultou em prejuízo de R$ 10 milhões ao setor de saúde no estado de São Paulo. O esquema era investigado pela polícia desde 2009 e terminou com a prisão de quatro suspeitos nesta segunda-feira (17). Um dos presos era o responsável pela compra dos medicamentos roubados.
Os policiais da Delegacia de Saúde Pública estavam à procura de oito homens. Quatro foram encontrados. Segundo a policia, eles fazem parte de um grupo que rouba e revende remédios. “Esse receptador repassa para essas distribuidoras, que por sua vez acaba distribuindo esse medicamento em todo território nacional”, diz o delegado Anderson Giampaoli.
A policia investigou o grupo durante um ano. Nesse período, o mesmo centro de saúde foi assaltado quatro vezes. Em todos os casos, os ladrões queriam o Mabthera, remédio usado no tratamento de câncer, pelo qual o estado paga até R$ 6 mil por unidade e fornece de graça.
Pelo menos duas ações foram gravadas por câmeras de segurança. Na primeira, em março do ano passado, funcionários da farmácia foram dominados pelo grupo e foram obrigados a dizer onde estavam os remédios mais caros. Uma carga inteira de remédios que havia acabado de chegar desapareceu.
Em setembro do ano passado, receptadores e donos de distribuidoras foram presos, mas os roubos continuaram.
Em fevereiro deste ano, os ladrões esperaram que todos os pacientes e funcionários fossem embora para agir. O vigilante que tomava conta do prédio foi dominado por um homem que carregava uma metralhadora dentro da bolsa. Outros homens do grupo entraram e levaram R$ 1,5 milhão em medicamentos.
Neste mês, foram mais duas tentativas. Na semana passada, policiais já sabiam que os bandidos iriam agir novamente e esperaram que chegassem dentro do posto.
Houve tiroteio e os ladrões fugiram. Um rapaz, suspeito de ajudar a quadrilha cortando cabos de telefonia foi preso.




17/05/2010 12h13 - Atualizado em 17/05/2010 13h04
Funcionários de frigorífico são assassinados na Zona Leste de SP
Três homens entraram no local e renderam funcionários antes de disparar.
Polícia suspeita que crime esteja relacionado com vingança.
Do G1 SP
Dois homens morreram e um ficou ferido na manhã desta segunda-feira (17) dentro de um frigorífico na Vila Prudente, na Zona Leste da capital. Eles foram rendidos por três criminosos que entraram no local e fizeram os disparos.
Os assassinos fugiram e o homem ferido foi levado para o Hospital da Vila Alpina, onde permanecia internado no início desta tarde.
Por volta das 8h, os três homens armados renderam dois funcionários do frigorífico e também o dono de um caminhão que fazia uma entrega.
Uma testemunha contou que as vítimas foram levadas para dentro do frigorífico, trancadas numa sala e obrigadas a deitar no chão. Em seguida, começaram os disparos.
João José de Araújo, de 58 anos, e Márcio Rodrigues de Carvalho, de 35 anos, morreram na hora. Carlos Oliveti da Silva está no pronto-socorro da Vila Alpina. O hospital não soube informar o estado de saúde dele.
Segundo a polícia , os três criminosos fugiram a pé, sem levar nada. Antes tentaram incendiar um caminhão estacionado em frente ao frigorífico. Os investigadores acreditam em vingança. Uma equipe do departamento de homicídios vai investigar o caso e a perícia será realizada
Há seis meses, esse frigorífico foi autuado por vender produtos com validade vencida para órgãos públicos, mas a polícia não sabe se os dois crimes têm relação.



17/05/2010 11h20 - Atualizado em 17/05/2010 11h20
Loja assaltada por gangue da marcha a ré será reaberta nesta tarde
Estoque ainda será conferido antes da reabertura.
Três carros foram usados no assalto desta madrugada, em SP.
Mariana Garcia Do G1 SP
A loja que foi assaltada por criminosos da gangue da marcha a ré na madrugada desta segunda-feira (17), em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, não foi reaberta nesta manhã. Segundo uma das funcionárias, ainda é preciso verificar os estoques para saber qual foi o prejuízo deixado pelos ladrões.
A previsão é que a loja seja reaberta na tarde desta segunda-feira, após as 14h. As imagens do circuito interno ainda não foram divulgadas. A polícia usará o vídeo para tentar identificar os criminosos.
Três carros participaram da ação. De marcha a ré, eles quebraram a vitrine e invadiram o estabelecimento. Na fuga, os carros seguiram rumos diferentes. Um deles foi interceptado pela polícia, que prendeu quatro homens. Dez relógios foram recuperados.



17/05/2010 08h57 - Atualizado em 17/05/2010 08h58
Vândalos cortam luz e água de escola pública de SP para suspender aula
Danos atrapalharam aulas ao menos duas vezes na última semana.
Escola tem ainda caso de bullying e guerra de frutas entre alunos.
Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
Escola está em um bairro carente da região
metropolitana de SP
Danos na rede elétrica e no sistema de abastecimento de água da escola estadual Palmira Grassiotto Ferreira da Silva, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, provocaram a dispensa dos alunos dos períodos da tarde e da noite em, ao menos, dois dias da primeira semana de maio.
Pais, estudantes e funcionários da escola ouvidos pelo G1 atribuem o problema a uma ação de vandalismo praticada pelos próprios alunos. “Cortaram os fios do poste e metade da escola ficou sem luz”, disse um funcionário, que pediu para não ser identificado.
Por causa da ação, a bomba d'água da escola queimou por continuar funcionando após o registro geral ser fechado. A unidade atende cerca de 1.700 alunos do ciclo 2 do ensino fundamental e do ensino médio.
Os problemas são propositais, de acordo com uma aluna de 18 anos que faz a 8ª série à noite. “Teve um dia que mal chegamos e já fomos embora porque ficou escuro. Todo mundo começou a gritar. Foi um grande tumulto”, disse.
As ações de vandalismo não param por aí. Nesta quinta-feira (13), os alunos do ensino fundamental fizeram uma “guerrinha” de maçãs – produto da merenda escolar – na saída da aula, ainda dentro da escola. As crianças contaram que a brincadeira é comum e também ocorre com bananas e caquis.
“É uma situação preocupante, mas minha filha não tem onde estudar”, afirmou um segurança de 33 anos que foi buscar a filha na escola. A garota de 11 anos, da 5ª série, disse que alguns colegas já saíram machucados da guerra de frutas. "Os diretores costumam reclamar da brincadeira, mas ninguém os respeita", disse.
Bullying
Há ainda ao menos um caso de bullying na escola. Matriculada na 6ª série, uma garota de 11 anos está afastada desde março por orientação médica. Seus pais contaram ao G1 que ela foi vítima de bullying, o que agravou seu quadro de epilepsia. A garota tem tremores e espasmos quando se emociona.
“Começaram uma perseguição sem motivo. Minha filha não podia nem rir que os alunos achavam que era algo sobre eles. Aí, vieram as ofensas morais”, disse o pai da garota, um autônomo de 37 anos, que pediu para não ser identificado. “Vi um moleque do meu tamanho bater na cabeça dela. Fui tirar satisfação”, afirmou.
A irmã da garota, de 12 anos, também é vítima de bullying, segundo a família. Ambas estão sob acompanhamento psicológico. Revoltada, a família colocou a casa, no Parque São Bernardo, à venda e pretende se mudar para o interior de São Paulo.
Unidade atende cerca de 1.700 alunos do ensino
fundamental e médio .
Secretaria
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação disse que o quadro de luz e a bomba que abastece a caixa d'água foram danificados na quarta-feira (5), por volta das 21h30, e, na quinta-feira (6), uma equipe técnica resolveu os problemas.
Sobre o desperdício das frutas da merenda escolar, a secretaria afirmou que não há registros de alunos machucados. Sobre o caso de bullying, disse que a coordenação pedagógica da escola está fazendo um acompanhamento domiciliar.
O texto afirma ainda que a secretaria atua em várias frentes para coibir o vandalismo e a violência nas escolas.
A assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual afirmou que a escola passa por uma investigação, mas não deu detalhes sobre o trabalho. De acordo com a assessoria, o promotor da Infância e Juventude de São Bernardo do Campo, Jairo Edward de Luca, que atua no caso, estava em audiências e não poderia comentar o caso na sexta-feira (14).


Postado Por:

Kennia Maraiza

Acessoria de Imprensa

do

GRUPO CSSIA BRASIL

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