segunda-feira, 10 de maio de 2010

Giro de Noticias

10/05/2010 18h04 - Atualizado em 10/05/2010 18h04
Ônibus de dupla sertaneja vai parar em delegacia em SP
Veículo de empresa terceirizada presta serviço a Zezé di Camargo e Luciano.
Programação de shows não será alterada devido ao incidente.
Do G1, em São Paulo

Ônibus da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano foi apreendido (Foto: Marcelo Mora/G1)

Uma queixa-crime até então desconhecida, segundo a polícia, fez o ônibus da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano ir parar em uma delegacia da Zona Sul de São Paulo na tarde desta segunda-feira (10). O veículo foi contratado pelos artistas junto a uma empresa terceirizada, a Servers.
De acordo com o soldado Ricardo César, da Polícia Militar, o ônibus estava parado em fila dupla na Rua Demóstenes, no Campo Belo, na Zona Sul da capital, para que os integrantes da banda descarregassem os equipamentos. Devido a isso, o policial militar decidiu multar o motorista.
Além disso, com a placa do veículo, o soldado solicitou mais informações para verificar se constava alguma irregularidade. “Constatamos que havia um bloqueio da placa devido a uma queixa-crime por apropriação indébita”, afirmou o policial. A queixa-crime tinha sido registrada no 31º DP, na Vila Carrão, na Zona Leste de São Paulo, em dezembro do ano passado. O ônibus foi apreendido e levado para o 27º DP, também no Campo Belo, onde a ocorrência foi registrada.
Segundo Eduardo Júnior, gerente da empresa de locação de ônibus, houve “um mal-entendido”. “Estou com todos os documentos do veículo aqui, para mostrar para o delegado que está tudo regularizado. E estou esperando o advogado (da empresa) para irmos até a delegacia onde foi registrada a queixa-crime para saber quem é o reclamante. Só pode ser um engano”, afirmou.
De acordo com a assessoria de imprensa, os artistas não sabiam do problema envolvendo o ônibus, que exibe em suas laterais as fotos e os nomes deles. Apesar disso, não haverá alteração na programação de shows, pois nesta terça-feira a dupla fará uma apresentação, em formato acústico, em São Paulo. Na quarta e quinta-feira, os shows serão em Curitiba, mas os cantores, no caso de viagens mais longas, seguem de avião, segundo a assessoria.



10/05/2010 15h25 - Atualizado em 10/05/2010 17h52
Secretário afasta comandantes da PM por morte de motoboy
Segundo Antonio Ferreira Pinto, eles não tinham controle sobre a tropa.
Rapaz foi assassinado no sábado, na Zona Sul de SP.
Do G1 SP, com informações da TV Globo
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, determinou nesta segunda-feira (10) o afastamento de dois comandantes da PM responsáveis pelo policiamento no bairro de Cidade Ademar, na Zona Sul de São Paulo, onde o motoboy Alexandre Menezes dos Santos, de 25 anos, foi morto no sábado (8).
Foram afastados o tenente-coronel Gerson Lima de Miranda, que comandava o 22º Batalhão da PM, e o capitão Alexander Gomes Bento, responsável pela 3ª Companhia do 22º BPM.
O secretário afirmou que os dois não tinham controle da tropa. A secretaria determinou abertura de processo administrativo para averiguar o crime de omissão.
Os quatro soldados suspeitos de asfixiar e agredir o rapaz foram presos pela Corregedoria da PM. A defesa dos policiais diz que o motoboy estava com uma moto sem placa, na contramão, e rompeu bloqueio policial. Toda a ação ocorreu em frente à casa onde Alexandre morava com a mãe, a vendedora Maria Aparecida de Oliveira Menezes, de 43 anos. Ela afirmou ao G1 que os policiais espancaram seu filho durante 30 minutos.
Mais cedo, o próprio governador de São Paulo, Alberto Goldman, criticou a ação dos policiais. "Estou absolutamente constrangido e revoltado”, disse. Goldman declarou que “não se justifica de forma alguma” a ação da PM nesse caso. Ele afirmou também que “a atitude criminosa mostra o despreparo destes policiais militares” e assumiu “o compromisso de apurar profundamente o homicídio”.
Morte
Os policiais disseram ter aplicado “gravatas” no pescoço da vítima porque ela se recusou a conversar e entrou em luta corporal.
Depois disso, afirmaram que Alexandre perdeu os sentidos e desmaiou. Como ele não recobrava a consciência, foi levado pelos policiais a um hospital, onde morreu. Lá, os suspeitos disseram ter encontrado uma arma com o motoboy. O atestado de óbito aponta traumatismo craniano e asfixia, segundo a mãe da vítima.
O caso foi registrado no 43º Distrito Policial, em Cidade Ademar, como homicídio culposo. Os policiais que participaram da ação pagaram uma fiança e foram liberados para responder ao crime em liberdade. Mas, instantes depois, os mesmos policiais foram presos pela Corregedoria da PM e indiciados sob a acusação de assassinar o motoboy. Segundo a PM, os quatro suspeitos estão no presídio Romão Gomes.
Dois processos foram abertos contra eles na corporação: um administrativo, que pode resultar em expulsão da PM, caso sejam considerados culpados; e outro criminal, que prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão se eles forem condenados. Eles podem ter usado “excesso de força física”, diz o comunicado da PM.
Segundo caso de motoboy morto
No dia 10 de abril, o motoboy Eduardo Luiz Pinheiro dos Santos também foi morto após ter sido abordado por policiais militares, na Zona Norte de São Paulo. Ele e mais três amigos foram detidos depois de uma discussão. Os quatro foram levados para o quartel da PM. Um dos rapazes confirmou que Santos foi separado do grupo e que foi agredido com chutes. Duas horas depois, os rapazes foram liberados – menos o motoboy, que foi levado por policiais do mesmo quartel, já morto, para o hospital.
Doze policiais apontados por testemunhas como autores da tortura e do assassinato tiveram a prisão decretada pela Justiça Militar, a pedido da Corregedoria da polícia. O comandante geral da Polícia Militar, Álvaro Batista Camilo, enviou na segunda-feira (26) uma carta com pedidos de desculpas à mãe do motoboy.


09/05/2010 16h21 - Atualizado em 09/05/2010 16h21
Seis homens são presos por tentar roubar banco no interior de SP
Caso ocorreu em Ibitiúva e polícia diz que houve troca de tiros.
Dois suspeitos ficaram feridos e um dos assaltantes fugiu.
Do G1 SP, com informações da EPTV
Seis homens foram presos neste domingo (9) em Ibitiúva, no interior de São Paulo, depois de tentar assaltar uma agência bancária na cidade. Um deles, com 17 anos, é menor de idade. De acordo com a polícia, os suspeitos arrombaram as portas do Bradesco com marretas, mas não conseguiram abrir o cofre. O alarme tocou e os vizinhos chamaram os policiais.
Durante a fuga, houve troca de tiros, como informou a polícia. Dois suspeitos foram atingidos na perna. Medicados, foram liberados em seguida. Um dos assaltantes está foragido. Todos seriam moradores de Ribeirão Preto, a 313 km da capital paulista.
Os seis presos ficarão na cadeia de Jaboticabal e foram indiciados por furto qualificado, formação de quadrilha, porte ilegal de arma e resistência. De acordo com a polícia, além do adolescente, os presos têm idades entre 19 e 30 anos.
Monte Azul Paulista
Uma agência da Caixa Econômica Federal foi arrombada nesta madrugada de domingo em Monte Azul Paulista, distante 400 km da capital paulista. O alarme disparou e o grupo fugiu. A polícia não descarta a hipótese de que os suspeitos presos em Ibitiúva também estejam envolvidos neste caso.


10/05/2010 07h03 - Atualizado em 10/05/2010 09h30
Policial é executado com 12 tiros próximo à casa da mãe
Crime aconteceu na noite de domingo, na Zona Norte de SP.
Polícia acredita se tratar de uma emboscada.
Do G1 SP
Um sargento da Polícia Militar foi executado com doze tiros na noite deste domingo (9), na região do Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo. A polícia afirma que foi uma emboscada.
O sargento Máximo Bezerra da Silva Neto, 39 anos, passou o domingo na casa da mãe, no bairro Associação Sobradinho. Perto das 21h, ele foi até a frente da casa atender o motorista de um carro preto. Testemunhas disseram que o homem bateu de propósito no carro do sargento que estava estacionado. Os dois começaram a discutir e caminharam alguns metros até a esquina da rua.
Outros três homens já estavam esperando o sargento e o executaram. Os suspeitos fugiram em duas motos. Máximo Bezerra trabalhava há 19 anos na PM e pertencia à força tática do batalhão do Jaçanã.



10/05/2010 07h06 - Atualizado em 10/05/2010 09h29
Homem é preso após arrastão em restaurante na Zona Sul de SP
Segundo a polícia, cerca de 100 pessoas foram assaltadas.
Outros suspeitos do crime conseguiram fugir.
Do G1 SP
Um homem foi preso na tarde de domingo (9) na Zona Sul de São Paulo por suspeita de participar de um arrastão dentro de um restaurante. Segundo a polícia, cerca de cem pessoas foram assaltadas durante o almoço do Dia das Mães.
Outros suspeitos de participação no crime conseguiram fugir. Com o preso, a polícia conseguiu recuperar parte dos pertences roubados. Uma longa fila de espera foi formada na delegacia para registrar o boletim de ocorrência.
A polícia também encontrou uma arma e um colete à prova de balas.
Pizzaria
Outras quatro pessoas foram presas no domingo por suspeita de participação no assalto a uma pizzaria – entre elas uma mulher que cumpre pena na penitenciária do Butantã e havia deixado o local na saída temporária de Dia das Mães.
Os policiais conseguiram prender as quatro pessoas porque o gerente da pizzaria os seguiu de carro assim que deixaram o local e chamou a Polícia Militar. Dinheiro, cheque e vale-alimentação num valor aproximado de R$ 1.600 foram recuperados.




Edição do dia 07/05/2010
10/05/2010 07h10 - Atualizado em 10/05/2010 09h31
Em novo livro sobre o caso Isabella, médico diz que pedófilo matou garota
Alagoano George Sanguinetti afirma que menina sofreu violência sexual.
Promotor critica obra a ser lançada em SP; casal Nardoni foi condenado.
Kleber Tomaz Do G1 SP
Boneca representa Isabella em livro (Divulgação)
Está previsto para o fim deste mês o lançamento de mais um polêmico livro sobre o caso Isabella, que terminou em março deste ano com a condenação do casal Nardoni pelo assassinato da menina, em 2008. “A morte de Isabella Nardoni - Erros e Contradições Periciais”, do médico alagoano George Sanguinetti, discorda da versão oficial da Justiça, que diz que Anna Jatobá tentou esganar a enteada e Alexandre Nardoni jogou a filha pela janela após uma discussão. Sanguinetti chegou a ser contratado pela família Nardoni para analisar os laudos periciais sobre a morte da menina.
Em 87 páginas, ele critica o trabalho dos peritos e volta a reafirmar a existência de uma “terceira pessoa”, mas, desta vez, “revela” quem seria o criminoso. “Um pedófilo matou Isabella Nardoni e ela sofreu violência sexual, foi abusada sexualmente”, resumiu o autor por telefone ao G1, na sexta-feira (7). Essa tese sugere que o pai e a madrasta de Isabella são inocentes.
Não é a primeira vez que alguém escreve uma obra sobre o caso. Em junho de 2009, o gaúcho Paulo Papandreu, que também é médico, havia publicado “Isabella”, que apresentava outra explicação para a morte da garota: “acidente doméstico”. Segundo ele, a garota caiu sozinha do sexto andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo. O livro, que exibia uma foto de Isabella, não agradou a mãe da menina, Ana Carolina Oliveira. Ela entrou com uma ação contra as imagens e o conteúdo da publicação. Em outubro, uma decisão judicial proibiu a sua venda e determinou o recolhimento dos 10 mil exemplares.
Para não vir a correr o risco de sofrer uma ação similar à que ocorreu com Papandreu, Sanguinetti afirma estar “calçado” e bem assessorado juridicamente. “Não preciso de autorização da família da Isabella para publicar o livro, isso está na Constituição Federal. Mas mesmo assim me precavi. O primeiro passo foi o de não colocar nenhuma foto de Isabella, qualquer citação da família dela ou cópia de documento original do processo. Faço linguagem técnica a partir de achados. Não estou dizendo que o casal é inocente, mas que a polícia e a perícia deveriam ter investigado uma terceira pessoa”, disse o médico alagoano que em 1998 ganhou o prêmio Jabuti de literatura pelo livro “A Morte de PC Farias: O Dossiê de Sanguinetti”.
Isabella Nardoni morreu no dia 29 de março de 2008. À época, a garota tinha cinco anos. Nardoni foi sentenciado a 31 anos, 1 mês e 10 dias; Jatobá, a 26 anos e 8 meses de prisão. Os dois estão presos em Tremembé, a 147 km da capital paulista. Ambos negam o crime. Sugerem que alguém entrou no apartamento enquanto Isabella dormia sozinha e a matou.
Pedófilo
“Sim, quem matou Isabella foi um pedófilo. As lesões encontradas no seu órgão genital são iguais a de uma criança abusada sexualmente. Ela caindo sentada, como afirmou a perícia paulista, não teria lesões como as que ficaram em seu corpo”, afirmou Sanguinetti. Os peritos alegam que as lesões na genitália são decorrentes da queda do sexto andar.
Retrato do pedófilo
no livro (Divulgação)
O G1 teve acesso à cópia do conteúdo do livro de Sanguinetti. São 45 páginas expostivas da tese do médico, contêm fotos de uma boneca para representar Isabella e desenhos feitos à mão de um suspeito, apontado como o pedófilo. O restante das páginas é de cópias de documentos de pareceres que ele já fez sobre o caso.
Leia abaixo o trecho do livro no qual ele tenta reproduzir como Isabella foi morta possivelmente por um pedófilo:
“A provável e talvez única motivação para o crime, para que ela fosse jogada do 6º andar do Edifício London foi desviar o foco do atentado sexual. Para que não fosse descoberta as lesões na genitália de Isabella e também impedir o reconhecimento do pedófilo. Acredito que a menor estava adormecida na cama, quando o infrator baixou a calça e a calcinha e a vulnerou com toques impúdicos, dedos, manuseios, etc. Ela acorda e grita papai...papai...papai e para...para..para, como foi descrito por testemunhas que ouviram os gritos de Isabella, audíveis até no 1º andar e no edifício vizinho. Os depoentes que ouviram os gritos, testemunharam que foram minutos antes da precipitação. Na tentativa de silenciá-la, de ocultar a tentativa de abuso sexual, a menor é jogada para a morte. Quando iniciei meus trabalhos, relatei meus primeiros achados e divulguei: ‘procurem o pedófilo, procurem o pedófilo,’ mostrando a causa real da morte de Isabella. No prédio ou nas cercanias, havia alguém com antecedentes de pedofilia? Os que trabalharam anteriormente foram investigados sob esta ótica? Repito: ‘Procurem o pedófilo! Procurem o pedófilo.’”, escreve Sanguinetti.
De acordo com o médico, a finalidade do livro é a de contribuir com o esclarecimento do caso. “Digo que deveriam ter investigado uma terceira pessoa, além do casal. E que o crime teve conotação sexual."
“O responsável pela vistoria no local na noite em que Isabella Nardoni foi jogada foi o tenente [da Polícia Militar Fernando Neves] acusado de pedofilia, que, dias após, cometeu suicídio quando descoberto. Suas afirmações no local: 'revistou todos os apartamentos possíveis e os que teve autorização dos moradores'", afirma Sanguinetti em outro trecho do livro.
Segundo o escritor, o oficial da PM também deveria ter sido investigado como suspeito pela morte de Isabella. "Além dele, havia uma rede de pedofilia que era investigada pela Corregedoria da PM naquela área", disse.
Imagem de livro sobre caso Isabella (Divulgação)
Erros
Entre o que chama de principais erros cometidos pelos peritos dos institutos Médico Legal e de Criminalística, o autor cita:
1) A causa da morte de Isabella (para os peritos foram asfixia mecânica por esganadura e politraumatismo devido a queda de 18 metros de altura; Sanguinetti acredita apenas na segunda hipótese);
2) Asfixia por embolia gordurosa confundida com asfixia por esganadura (a perícia diz que a asfixia foi por esganadura; o autor do livro descarta isso).
3) Interpretação de pequenas lesões nos lábios e boca (peritos dizem que foram causadas pela sufocação; Sanguinetti sustenta que foram causadas porque a menina foi entubada e os aparelhos machucaram suas vias respiratórias)
4) Investigação (a polícia acusou o casal e afirmou não ter encontrado indícios de uma terceira pessoa; o médico alagoano diz que era possível entrar no prédio por uma construção vizinha)
5) Motivação para o crime (o Ministério Público afirmou no julgamento que a madrasta Jatobá tinha ciúmes do marido, Nardoni, com a mãe de Isabella e a filha deles; Sanguinetti fala em crime sexual praticado por um pedófilo).
A capa do livro “A Morte de Isabella Nardoni - Erros e Contradições Periciais” ainda não foi definida. O escritor afirma que a decisão está entre três idéias, mas que em nenhuma delas aparece qualquer foto da menina. “Numa, usamos um manequim de criança se fragmentando. Em outra, a silhueta de uma criança com ferimentos. A terceira sugestão é uma discussão com adultos e uma criança”, disse Sanguinetti.
Apesar de ainda dizer que negocia com a editora onde fará o lançamento, o autor diz que o livro deverá estar pronto entre os dias 20 e 25 de maio, quando estará previsto seu lançamento oficial. “Devo fazer a divulgação primeiro em São Paulo”, afirmou o médico, que sugere um preço popular para a obra. “Quero ver se consigo vendê-la em bancas por R$ 10 ou R$ 8.”

Procurada pelo G1 para comentar o assunto, a advogada de Ana Carolina Oliveira, Cristina Christo Leite, não quis se manifestar. O promotor Francisco Cembranelli, que denunciou o casal Nardoni, afirmou por telefone que o livro do médico alagoano não tem qualificação. "Considero tão insignificante o trabalho dele [Sanguinetti], que ele não foi chamado nem pelo advogado da defesa [Roberto Podval] para ser testemunha [no julgamento do casal].”


Postado Por:

Kennia Maraiza

Acessoria de Imprensa

do

GRUPO CSSIA BRASIL

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